sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Umbanda e sua formação

A Umbanda, atualmente praticada na maioria dos templos de Umbanda, foi formada no mundo espiritual basicamente por meio da contribuição de quatro cultos ou religiões.

    A primeira
contribuição foi fornecida pelos cultos das nações Africanas que chegaram ao Brasil na época da colonização, na condição de escravos, e doaram à Umbanda o culto aos Orixás (Ori = Cabeça. Xá =Senhor), os quais são formas espirituais de elevada envergadura que dirigem as manifestações espirituais que ocorrem em nossos templos e trabalhos. Os Orixás comunicam-se no mundo dos homens através de nossos Guias espirituais, os quais comunicam-se com o nosso mundo através dos médiuns, uma vez neles incorporados ou através da psicografia. (Psicografia - do grego, escrita da mente ou da alma. Segundo o vocabulário espírita, é a capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas por espíritos).

    A segunda
contribuição veio do Catolicismo, a princípio por imposição do colonizador português, ou europeu, que era devoto do catolicismo, a religião predominante na Europa naquela época. O negro escravo se viu obrigado a cultuar os Santos católicos sem desagradar aos Orixás africanos dos quais era devoto. Por esse motivo nasceu nas senzalas o sincretismo religioso, no qual os escravos africanos cultuavam os Santos Católicos que em vida apresentaram características dos Orixás africanos, como exemplo Ogum, o Orixá protetor contra as guerras foi sincretizado no sul e no sudeste do Brasil a São Jorge, santo caçado pela igreja católica, que em vida foi militar romano. Devido a esse sincretismo os ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo enraizaram-se de tal forma na formação da Umbanda, que hoje é praticamente impossível separar o santo católico do Orixá africano, onde um santo católico pode ser cultuado como um Orixá, mas um Orixá nunca será cultuado como um santo católico.

    A terceira
contribuição veio do culto das nações indígenas brasileiras, que juntando-se ao ritual africano, concedeu à Umbanda as bases de seu culto, transmitindo por meio da presença de espíritos conhecidos como "caboclos" (índios e mestiços de índio com o branco, ou do índio com o negro, etc.) a força e a autoridade presentes nos cultos umbandistas. Alguns princípios como a aplicação de passes e defumações em nossos rituais tem origem nessa remota época. Ainda hoje podemos ver em documentários, os pajés de praticamente todas as nações indígenas aplicarem passes ou incorporarem espíritos da natureza, em programas exibidos em canais de televisão.

    E a quarta
contribuição veio do Espiritismo, codificado por intermédio de Hippolyte Léon Denizard Rivail, médico descendente de tradicional família de advogados e magistrados. Nasceu em Lion na França, em 3 de outubro de 1804 e ficou conhecido mundialmente por Allan Kardec “o codificador”. O Espiritismo por meio das obras kardecistas permitiu a Umbanda estudar os fenômenos espirituais presentes em seus cultos, bem como a compreensão clara do Evangelho de Jesus Cristo, Senhor absoluto do culto umbandista, depois de Deus, nosso grande Pai.

    Os Orixás são seres regentes na Umbanda, alguns deles têm grande atuação sobre a natureza e seus fenômenos. São os Orixás que protegem os seguidores da Umbanda, e nos transmitem seus ensinamentos através dos Guias trabalhadores na Umbanda, que manifestam-se durante os trabalhos. Desses ensinamentos, três são básicos e contém em sua essência os padrões que todo homem deveria seguir.

    Ensinamentos básicos da doutrina umbandista:

    Fé,
    Caridade,
    Fraternidade.

    A fé
que devemos ter em Deus, em Seus ensinamentos, nas Suas leis e em Seu amor por todos nós.

    A caridade
que deve ser praticada a todos sem distinção de credo, raça, posição social ou intelectual. A caridade e o perdão das ofensas São os maiores ensinamentos de Jesus, o Oxalá da nossa Umbanda, que nos deixou escrito que fora da caridade e do perdão, não há salvação.

    A fraternidade
, ou seja, querer nosso próximo como se fosse nosso próprio irmão, independente de qualquer distinção ou discriminação. Sem a fraternidade, irmã da caridade, você não pode semear amor.

    A Umbanda trabalha com vários objetivos, o principal deles é combater toda e qualquer forma de maldade, seja ela gerada ou não por feitiçarias. E tenha certeza de que existem aqueles que fazem esses trabalhos, constatamos que é incrível a capacidade que o ser humano possui de fazer o mal ao seu semelhante.

    É contra esses fenomenos  que lutam os Guias, protetores e médiuns que comparecem e trabalham nos Templos de Umbanda.

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Cablocos


 
 

 A linha é composta por espíritos de índios ou mestiços, que viveram antes e depois do descobrimento do Brasil. Em sua grande maioria, são trabalhadores na vibração de Oxossi, considerado entre eles como o Senhor das matas e de todos os Caboclos, embora isso não seja uma regra, já que os Caboclos trabalham em todas as linhas da Umbanda.
Os Caboclos forneceram à Umbanda as bases de seus rituais, transmitindo uma enorme energia e uma grande força a todos os seguidores da Umbanda. Não existe médium ou freqüentador de um templo que não dispense a eles um respeito sem igual. No desenvolvimento de nossos trabalhos, ajudam aos nossos médiuns no desenvolvimento da mediunidade, nas desobsessões, na descarga espiritual de médiuns e seguidores, na aplicação de passes, nos conselhos e orientações de toda espécie, na cura de doenças através das ervas das quais são grandes conhecedores e uma infinidade de outras atribuições. São autoritários e enérgicos e tremendamente positivos no trato com as pessoas. Raramente admitem brincadeiras ou o desacato aos templos e às coisas Santas, são muito sérios em tudo que fazem, pregam e ensinam.  O seguidor umbandista normalmente coloca a imagem do caboclo em semelhança com a de nosso pai material, ou seja, aquele homem que protege sua família em todos os aspectos, alguém de braço muito forte.
Muitos julgam os Caboclos da Umbanda como espíritos atrasados, devido à sua condição social quando em vida. Infelizes, desconhecem que não temos uma única existência. Desconhecem que o fato de uma entidade apresentar-se hoje como um índio ou um mestiço, o que não indica que em existências anteriores não foram médicos, padres, cientistas, juizes, filósofos, generais, magos brancos, etc.
Os vaidosos e orgulhosos que julgam errôneo tudo o mais que deles ou de suas religiões não tenha origem é que pregam e ensinam essas besteiras.
Dos Caboclos e Caboclas da Umbanda emana a energia vibratória que garante aos seguidores de nosso culto a segurança necessária para tudo o que fazem. Sem desmerecer as demais linhas de trabalhadores da Umbanda, a figura autoritária do Caboclo, representa o mastro da bandeira branca da paz de Oxalá.
São como se fossem a viga que sustenta em pé um templo de Umbanda. Eles representam a união, a força, a fé, a seriedade, a proteção contra qualquer inimigo, o amor do pai e a amizade do irmão.
"Sempre confie neles!".
 

Preto Velho




Os Pretos Velhos são os espíritos dos nossos irmãos africanos trazidos ao Brasil na época da colonização, período em que a raça negra foi escravizada pelo colonizador português em nosso país (de 1530 a 1888).
Os negros foram ainda escravizados por outras nações em outras partes do mundo, como exemplo os Espanhóis que também os escravizaram na colonização da América Central e os Ingleses que os escravizaram na época da colonização da América do Norte.
Com nossos irmãos africanos aprendemos lições (muito difíceis de praticar) de perdão sem limites e amor ao próximo, de forma, que nenhuma outra entidade com a qual tivemos contato conseguiu transmitir. Na Umbanda, apresentam-se como espíritos muito simples e extremamente bondosos, são sempre muito pacientes em tudo o que fazem e ensinam.  Normalmente desencarnaram em idades avançadas, por esse motivo apresentam-se nos templos, arqueando o corpo do médium, transmitindo a impressão de alguém com muita idade. No desenvolvimento de seus trabalhos que são sempre muito sérios, ouvem mazelas e sofrimentos de toda espécie, transformando o desenvolvimento de seus trabalhos em verdadeiras sessões de psicanálise, ocasião em que sempre trazem o conforto e a paz de espírito a todos que os procuram. Trabalham sentados em banquinhos ou em pé, usam cachimbos, charutos ou cigarros de palha em suas defumações.
Quando encarnados nas senzalas eram praticantes e grandes conhecedores dos processos da milenar e poderosíssima magia africana, inclusive a negativa. Hoje utilizam esses conhecimentos para desmanchar feitiços e macumbas tenebrosas. No período colonial a raça negra habitava praticamente todo continente africano e também a ilha de Madagascar. Povoavam a África desde o extremo sul do continente até o sul do deserto do Saara no norte da África. Eram compostos de dois grandes grupos conhecidos como Sudaneses e Bantos. Os Sudaneses habitavam a região norte e central da África e os Bantos a região sul e a ilha de Madagascar. Entre eles haviam também outros grupos menores como os Nagôs ou Iorubás que habitavam a atual Nigéria, os Jejês que eram procedentes do Daomé, os Malês foram trazidos do norte da África e eram adeptos da religião muçulmana. Sabiam ler e escrever e eram normalmente superiores nesse sentido ao colonizador português. Minas era o nome dado a outros grupos menores conhecidos como Fanti e Ashanti. Os Bantos foram trazidos em grande parte do Congo, de Angola e de Moçambique. Chegaram ao Brasil acorrentados em navios conhecidos como negreiros ou tumbeiros. A falta de higiene, os maus tratos e as doenças faziam com que muitos morressem durante a viagem, daí o nome tumbeiro também ser usado para navio negreiro. Quando chegavam ao Brasil eram vendidos como animais em leilões públicos e em seguida espalhados pelo Brasil. Aqueles que os compravam, procuravam fazê-lo em lotes de diferentes nacionalidades, costumes e idiomas, com o objetivo de dificultar a confraternização e as fugas. Espalhados pelo Brasil, fundaram em conjunto ou não com os nossos índios, vários cultos, dando origem ao Candomblé na Bahia, ao Catimbó no nordeste, O Xangô em Pernambuco e o Batuque no Rio Grande do Sul e outros cultos menores e muito raros como o Omolocô e o Tambor de Minas.
Na Umbanda, essas nações formaram a conhecida linha dos Pretos Velhos, formada por espíritos desencarnados na época da escravidão. Seus trabalhos sempre muito simples atingem psicologicamente os adeptos da religião, ocasião em que seus consulentes descarregam mágoas, aborrecimentos, dores, neuroses, conflitos, etc.
São grandes conselheiros, são espíritos missionários, depuraram-se no cativeiro, presos aos grilhões e sob a tortura e o peso da chibata. Perdoaram aqueles que os escravizaram, resgataram suas dívidas kármicas e hoje nos ensinam a ter fé em Deus, praticar os ensinamentos do Evangelho de Jesus e a ter confiança no futuro. Nem todos os negros escravos são hoje Pretos Velhos, aqueles que se apresentam nos terreiros de Umbanda nessa condição, são somente aqueles que conseguiram perdoar a dor da chibata, as humilhações morais e todas as demais dores e afrontas impostas e praticadas pelo branco colonizador.
Na Quimbanda, a grande maioria dos exus foram escravos, a diferença entre alguns serem exus e outros Pretos Velhos está em apenas um fato: o perdão sem limites. Essa é a diferença: os Pretos Velhos perdoaram as ofensas e as humilhações, os exus não. Aprender com os Pretos Velhos é sempre saudável espiritual e materialmente. Aprenda com eles, seja sábio como eles, procure perdoar sempre a todos como eles o fizeram. Ao menos perdoe as pequenas faltas. No desenvolvimento de nossos trabalhos, eles nos ajudam infinitamente. Nos ajudam no desenvolvimento da mediunidade, nas curas através das ervas das quais são grandes conhecedores, combatem qualquer demanda, fazem desobsessões, aplicam passes espirituais e combatem qualquer forma de maldade.
Trabalham praticamente na vibração de todas as linhas da Umbanda, mais especialmente na linha de Oxalá. Ferrenhos defensores do Evangelho de Jesus e de sua doutrina, são eles os incansáveis trabalhadores da Umbanda. Além da própria linha Africana a qual pertencem, trabalham ainda na vibração de Xangô (falange dos pretos) e muito na vibração do Orixá Omulú.
São Benedito (o Santo católico negro) é conhecido (e já o constatamos) entre muitas nações de Pretos Velhos, como o rei dos Pretos Velhos, tendo por esse santo católico grande devoção. 
Na cor de suas "guias" 1 podemos conhecer a sua origem, sua linha de trabalho, sua evolução, seus conhecimentos, a área em que são mais fortes, etc.

Exemplo:

Aqueles que usam guias nas cores preta e branca indicam que possuem grandes conhecimentos da magia negativa, trabalham normalmente na vibração de Omulú, o Senhor dos cemitérios, e usam seus conhecimentos no combate direto à linha das almas da Quimbanda, anulando ou minorando os efeitos dos trabalhos praticados por essa falange do mal. Infiltram-se nos trabalhos de Quimbanda, anulam feitiços e tudo o mais que por lá é praticado.

Aqueles que usam pedras ou sementes de cor marrom indicam que pertencem à falange dos pretos da linha de Xangô. São dedicados ao cumprimento da justiça e no combate direto às injustiças praticadas contra seguidores ou praticantes do culto umbandista.

Os que usam guias brancas ou mescladas com a semente conhecida como lágrima de Nossa Senhora, indicam que possuem elevado grau de espiritualidade e são grandes conselheiros e curadores.

Os que usam pedras vermelhas, lágrimas de Nossa Senhora e coquinhos em suas guias, trabalham diretamente na vibração de Ogum e são conhecidos como Preto Velho da Bahia (são muito raros).

Os Pretos Velhos são espíritos de elevada condição espiritual. Não devemos julgá-los fracos pelo modo em que se apresentam, isso porque um Preto Velho, andando devagarzinho, mostrando-se um velho fraco, amarra qualquer exú, desmancha qualquer feitiço e quebra qualquer demanda.
Confie neles e colha os resultados.

Eres


Na Umbanda, a linha das crianças ou de Cosme e Damião, é derivada de "Ibejí" do Candomblé. Ibejí são os Orixás gêmeos, protetores das crianças (eres). Daí o sincretismo com São Cosme e São Damião.
Os espíritos trabalhadores nessa linha apresentam-se como se fossem crianças, espíritos, porém, não têm idade. Na realidade, são espíritos de elevada envergadura espiritual, que se apresentam dessa forma, com o objetivo de se comunicarem com mais facilidade com nossas crianças, das quais são grandes protetores. Outros, no entanto, ainda mantém a mentalidade infantil, por deixarem a vida em tenra idade e são levados a participar dessa corrente de amor e caridade. 
São conhecidos como Orixás de amor e alegria por transmitirem esses sentimentos quando incorporados nos médiuns. Simbolizam a inocência e a pureza e seus trabalhos mostram-se muitas vezes como brincadeiras.
A essa linha podemos pedir ajuda no sentido de que ajudem e protejam nossos filhos; que nos ajudem na solução de problemas de difícil solução; que nos ajudem a encontrar pontos afirmados na magia negra e nos ajudem a desmanchá-los; que nos ajudem a encontrar coisas ou pessoas desaparecidas; que nos ajudem a encontrar a cura para doenças sendo essa uma de suas maiores virtudes, que nos ajudem materialmente, normalmente no campo profissional (encontrar trabalho) e são infalíveis nesse sentido. E o mais importante, que tragam para dentro de nossas vidas e nossos lares a paz, o amor e a fraternidade. 
Da mesma forma que os Pretos Velhos, não devemos considerá-los fracos, devido à forma como se apresentam. A linha das crianças domina totalmente a magia, são simplesmente invencíveis nos assuntos ligados à magia e suas conseqüências.
As crianças na realidade conseguem desmanchar qualquer trabalho ou ponto afirmado, sejam eles quais forem, porém, o ponto afirmado por uma criança, nenhuma outra entidade conseguirá desmanchar.
Para receber ajuda deles, existe somente uma regra:
"Não portar sentimentos negativos, ódio, raiva ou outros sentimentos desses tipo".
São entidades elevadas, não suportam essas vibrações e afastam-se de pessoas portadoras desses sentimentos.
Na Umbanda, a linha das crianças ou de Cosme e Damião, é derivada de "Ibejí" do Candomblé. Ibejí são os Orixás gêmeos, protetores das crianças (eres). Daí o sincretismo com São Cosme e São Damião.
Os espíritos trabalhadores nessa linha apresentam-se como se fossem crianças, espíritos, porém, não têm idade. Na realidade, são espíritos de elevada envergadura espiritual, que se apresentam dessa forma, com o objetivo de se comunicarem com mais facilidade com nossas crianças, das quais são grandes protetores. Outros, no entanto, ainda mantém a mentalidade infantil, por deixarem a vida em tenra idade e são levados a participar dessa corrente de amor e caridade. 
São conhecidos como Orixás de amor e alegria por transmitirem esses sentimentos quando incorporados nos médiuns. Simbolizam a inocência e a pureza e seus trabalhos mostram-se muitas vezes como brincadeiras.
A essa linha podemos pedir ajuda no sentido de que ajudem e protejam nossos filhos; que nos ajudem na solução de problemas de difícil solução; que nos ajudem a encontrar pontos afirmados na magia negra e nos ajudem a desmanchá-los; que nos ajudem a encontrar coisas ou pessoas desaparecidas; que nos ajudem a encontrar a cura para doenças sendo essa uma de suas maiores virtudes, que nos ajudem materialmente, normalmente no campo profissional (encontrar trabalho) e são infalíveis nesse sentido. E o mais importante, que tragam para dentro de nossas vidas e nossos lares a paz, o amor e a fraternidade. 
Da mesma forma que os Pretos Velhos, não devemos considerá-los fracos, devido à forma como se apresentam. A linha das crianças domina totalmente a magia, são simplesmente invencíveis nos assuntos ligados à magia e suas conseqüências.
As crianças na realidade conseguem desmanchar qualquer trabalho ou ponto afirmado, sejam eles quais forem, porém, o ponto afirmado por uma criança, nenhuma outra entidade conseguirá desmanchar.
Para receber ajuda deles, existe somente uma regra:
"Não portar sentimentos negativos, ódio, raiva ou outros sentimentos desses tipo".
São entidades elevadas, não suportam essas vibrações e afastam-se de pessoas portadoras desses sentimentos.

Na Umbanda, a linha das crianças ou de Cosme e Damião, é derivada de "Ibejí" do Candomblé. Ibejí são os Orixás gêmeos, protetores das crianças (eres). Daí o sincretismo com São Cosme e São Damião.
Os espíritos trabalhadores nessa linha apresentam-se como se fossem crianças, espíritos, porém, não têm idade. Na realidade, são espíritos de elevada envergadura espiritual, que se apresentam dessa forma, com o objetivo de se comunicarem com mais facilidade com nossas crianças, das quais são grandes protetores. Outros, no entanto, ainda mantém a mentalidade infantil, por deixarem a vida em tenra idade e são levados a participar dessa corrente de amor e caridade. 
São conhecidos como Orixás de amor e alegria por transmitirem esses sentimentos quando incorporados nos médiuns. Simbolizam a inocência e a pureza e seus trabalhos mostram-se muitas vezes como brincadeiras.
A essa linha podemos pedir ajuda no sentido de que ajudem e protejam nossos filhos; que nos ajudem na solução de problemas de difícil solução; que nos ajudem a encontrar pontos afirmados na magia negra e nos ajudem a desmanchá-los; que nos ajudem a encontrar coisas ou pessoas desaparecidas; que nos ajudem a encontrar a cura para doenças sendo essa uma de suas maiores virtudes, que nos ajudem materialmente, normalmente no campo profissional (encontrar trabalho) e são infalíveis nesse sentido. E o mais importante, que tragam para dentro de nossas vidas e nossos lares a paz, o amor e a fraternidade. 
Da mesma forma que os Pretos Velhos, não devemos considerá-los fracos, devido à forma como se apresentam. A linha das crianças domina totalmente a magia, são simplesmente invencíveis nos assuntos ligados à magia e suas conseqüências.
As crianças na realidade conseguem desmanchar qualquer trabalho ou ponto afirmado, sejam eles quais forem, porém, o ponto afirmado por uma criança, nenhuma outra entidade conseguirá desmanchar.
Para receber ajuda deles, existe somente uma regra:
"Não portar sentimentos negativos, ódio, raiva ou outros sentimentos desses tipo".
São entidades elevadas, não suportam essas vibrações e afastam-se de pessoas portadoras desses sentimentos.


Na Umbanda, a linha das crianças ou de Cosme e Damião, é derivada de "Ibejí" do Candomblé. Ibejí são os Orixás gêmeos, protetores das crianças (eres). Daí o sincretismo com São Cosme e São Damião.
Os espíritos trabalhadores nessa linha apresentam-se como se fossem crianças, espíritos, porém, não têm idade. Na realidade, são espíritos de elevada envergadura espiritual, que se apresentam dessa forma, com o objetivo de se comunicarem com mais facilidade com nossas crianças, das quais são grandes protetores. Outros, no entanto, ainda mantém a mentalidade infantil, por deixarem a vida em tenra idade e são levados a participar dessa corrente de amor e caridade. 
São conhecidos como Orixás de amor e alegria por transmitirem esses sentimentos quando incorporados nos médiuns. Simbolizam a inocência e a pureza e seus trabalhos mostram-se muitas vezes como brincadeiras.
A essa linha podemos pedir ajuda no sentido de que ajudem e protejam nossos filhos; que nos ajudem na solução de problemas de difícil solução; que nos ajudem a encontrar pontos afirmados na magia negra e nos ajudem a desmanchá-los; que nos ajudem a encontrar coisas ou pessoas desaparecidas; que nos ajudem a encontrar a cura para doenças sendo essa uma de suas maiores virtudes, que nos ajudem materialmente, normalmente no campo profissional (encontrar trabalho) e são infalíveis nesse sentido. E o mais importante, que tragam para dentro de nossas vidas e nossos lares a paz, o amor e a fraternidade. 
Da mesma forma que os Pretos Velhos, não devemos considerá-los fracos, devido à forma como se apresentam. A linha das crianças domina totalmente a magia, são simplesmente invencíveis nos assuntos ligados à magia e suas conseqüências.
As crianças na realidade conseguem desmanchar qualquer trabalho ou ponto afirmado, sejam eles quais forem, porém, o ponto afirmado por uma criança, nenhuma outra entidade conseguirá desmanchar.
Para receber ajuda deles, existe somente uma regra:
"Não portar sentimentos negativos, ódio, raiva ou outros sentimentos desses tipo".
São entidades elevadas, não suportam essas vibrações e afastam-se de pessoas portadoras desses sentimentos.
Na Umbanda, a linha das crianças ou de Cosme e Damião, é derivada de "Ibejí" do Candomblé. Ibejí são os Orixás gêmeos, protetores das crianças (eres). Daí o sincretismo com São Cosme e São Damião.
Os espíritos trabalhadores nessa linha apresentam-se como se fossem crianças, espíritos, porém, não têm idade. Na realidade, são espíritos de elevada envergadura espiritual, que se apresentam dessa forma, com o objetivo de se comunicarem com mais facilidade com nossas crianças, das quais são grandes protetores. Outros, no entanto, ainda mantém a mentalidade infantil, por deixarem a vida em tenra idade e são levados a participar dessa corrente de amor e caridade. 
São conhecidos como Orixás de amor e alegria por transmitirem esses sentimentos quando incorporados nos médiuns. Simbolizam a inocência e a pureza e seus trabalhos mostram-se muitas vezes como brincadeiras.
A essa linha podemos pedir ajuda no sentido de que ajudem e protejam nossos filhos; que nos ajudem na solução de problemas de difícil solução; que nos ajudem a encontrar pontos afirmados na magia negra e nos ajudem a desmanchá-los; que nos ajudem a encontrar coisas ou pessoas desaparecidas; que nos ajudem a encontrar a cura para doenças sendo essa uma de suas maiores virtudes, que nos ajudem materialmente, normalmente no campo profissional (encontrar trabalho) e são infalíveis nesse sentido. E o mais importante, que tragam para dentro de nossas vidas e nossos lares a paz, o amor e a fraternidade. 
Da mesma forma que os Pretos Velhos, não devemos considerá-los fracos, devido à forma como se apresentam. A linha das crianças domina totalmente a magia, são simplesmente invencíveis nos assuntos ligados à magia e suas conseqüências.
As crianças na realidade conseguem desmanchar qualquer trabalho ou ponto afirmado, sejam eles quais forem, porém, o ponto afirmado por uma criança, nenhuma outra entidade conseguirá desmanchar.
Para receber ajuda deles, existe somente uma regra:
"Não portar sentimentos negativos, ódio, raiva ou outros sentimentos desses tipo".
São entidades elevadas, não suportam essas vibrações e afastam-se de pessoas portadoras desses sentimentos.
Na Umbanda, a linha das crianças ou de Cosme e Damião, é derivada de "Ibejí" do Candomblé. Ibejí são os Orixás gêmeos, protetores das crianças (eres). Daí o sincretismo com São Cosme e São Damião.
Os espíritos trabalhadores nessa linha apresentam-se como se fossem crianças, espíritos, porém, não têm idade. Na realidade, são espíritos de elevada envergadura espiritual, que se apresentam dessa forma, com o objetivo de se comunicarem com mais facilidade com nossas crianças, das quais são grandes protetores. Outros, no entanto, ainda mantém a mentalidade infantil, por deixarem a vida em tenra idade e são levados a participar dessa corrente de amor e caridade. 
São conhecidos como Orixás de amor e alegria por transmitirem esses sentimentos quando incorporados nos médiuns. Simbolizam a inocência e a pureza e seus trabalhos mostram-se muitas vezes como brincadeiras.
A essa linha podemos pedir ajuda no sentido de que ajudem e protejam nossos filhos; que nos ajudem na solução de problemas de difícil solução; que nos ajudem a encontrar pontos afirmados na magia negra e nos ajudem a desmanchá-los; que nos ajudem a encontrar coisas ou pessoas desaparecidas; que nos ajudem a encontrar a cura para doenças sendo essa uma de suas maiores virtudes, que nos ajudem materialmente, normalmente no campo profissional (encontrar trabalho) e são infalíveis nesse sentido. E o mais importante, que tragam para dentro de nossas vidas e nossos lares a paz, o amor e a fraternidade. 
Da mesma forma que os Pretos Velhos, não devemos considerá-los fracos, devido à forma como se apresentam. A linha das crianças domina totalmente a magia, são simplesmente invencíveis nos assuntos ligados à magia e suas conseqüências.
As crianças na realidade conseguem desmanchar qualquer trabalho ou ponto afirmado, sejam eles quais forem, porém, o ponto afirmado por uma criança, nenhuma outra entidade conseguirá desmanchar.
Para receber ajuda deles, existe somente uma regra:
"Não portar sentimentos negativos, ódio, raiva ou outros sentimentos desses tipo".
São entidades elevadas, não suportam essas vibrações e afastam-se de pessoas portadoras desses sentimentos.

IBEJÍ – SÃO COSME E SÃO DAMIÃO

Ibejí ou Ibejís são os Orixás africanos que protegem as crianças. Foram sincretizados a São Cosme e São Damião, são conhecidos na Umbanda como os Orixás de amor e alegria.
Os santos católicos viveram no oriente e também foram perseguidos por Diocleciano. Historicamente pouco se sabe sobre eles, sabe-se que eram gêmeos e foram médicos.
Em grego eram chamados de “anargiros”, isto é, sem dinheiro. Isso porque não cobravam por seus préstimos e curavam não somente os homens, mas também os animais e pouco se sabe sobre a morte de ambos.
ibejiOs espíritos trabalhadores sobre a influência de Ibejí, apresentam-se normalmente sob a forma de crianças ou espíritos de crianças, porém espíritos não têm idade, apresentam-se dessa forma de modo a facilitar a comunicação com as nossas crianças. Esses espíritos puros trazem a cura para as doenças e amparam todas as crianças enquanto elas manterem a inocência.
Seus domínios são os parques, jardins e grandes gramados. Sua cor é o rosa, os espíritos que trabalham sob a irradiação de Ibejí são espíritos de grande força espiritual.
Não devemos julgá-los fracos devido à forma como se apresentam, ou seja, como crianças, depois de Oxalá são os únicos que dominam totalmente a magia.
Nas obrigações a Ibejí, são utilizadas velas cor de rosa, flores com tonalidade rosa e sem os espinhos ou ainda brancas. Também são usados doces como as cocadas, balas, pirulitos, fatias de bolo, etc. A bebida é a água pura ou então misturada com mel e mais recentemente são utilizados refrigerantes como o guaraná.
Os santos católicos São Cosme e Damião são sincretizados ao orixá IbejiIbejí, São Cosme e São Damião são trabalhadores da linha de Oxalá e pertencem a uma de suas falanges. A eles podemos pedir proteção contra demandas e malefícios; pedir principalmente proteção para nossas crianças, principalmente as enfermas.
Ao pedir ajuda a linha de Ibejí, faça-o com o coração isento de mágoas e amarguras. Por serem extremamente positivos, afastam-se das pessoas interesseiras, com pensamentos negativos e egoístas.
São raros os filhos de Ibejí, por não suportarem sentimentos negativos, escolhem a dedo os seus filhos, na realidade preferem ficar perto das crianças, enquanto manterem a inocência.
São poderosos aliados das forças do bem, nada maligno consegue resistir a eles. No mês de Setembro de todos os anos, os terreiros preparam grandes festas em sua homenagem, procurando desta forma devolver a eles a proteção e o carinho que nos dispensam, principalmente aos nossos filhos e as pessoas doentes.
  • Cor ....................... Rosa
  • Domínios ............... Parques e jardins
  • Atuação ................ Contra doenças e feitiços
  • Saudação .............. Salve
  • Elemento ...............Terra
Comentário do Pai de Santo

A linha de Ibejí ou de Cosme e Damião é uma das mais polêmicas de nossa Umbanda.
Nesse aspecto já vi de tudo, presenciei bandalheiras de toda espécie e também muita coisa positiva.
A linha de Ibejí, na qual comparecem os espíritos conhecidos como crianças, são espíritos puros e não suportam pessoas com maus pensamentos e de má vibração.
Julgá-los fracos devido à condição em que se apresentam é idiotice, nada vi em toda a minha existência, na Umbanda, que pudesse resistir a eles. Na verdade eles desmancham qualquer ponto afirmado na magia negativa e o que eles afirmam, ninguém desamarra.
Certa vez presenciei um transporte supervisionado por essa linha, no qual um rabo de encruza foi trazido todo imobilizado pelas crianças, que permitiam apenas que ele falasse imobilizado no chão. O rabo de encruza muito matreiro e incorporado num médium muito forte fisicamente pediu para que o soltassem, pois queria ficar em pé e prometeu comportar-se. A criança que chefiava o trabalho, conhecida como “Maria Aninha” disse ao rabo de encruza:

“-Tá bom, vou te soltar, mas se você não se comportar, te amarro de novo”.

Após soltar a entidade, ela levantou violentamente e esbravejou:

“-Agora está como eu quero, agora vou quebrar tudo!“

A Maria Aninha e as demais crianças que não se intimidaram com a ameaça, cercaram a entidade de mãos dadas e dançando uma ciranda, cantaram o seguinte:
Cosme e Damião
Damião, cadê Doum
Doum está passeando
No cavalo de Ogum.
Quando a corrente começou a cantar o ponto acompanhado pelos atabaques, o rabo de encruza deu um tremendo grito, mas foi o grito de alguém que expressou grande dor, sendo em seguida, violentamente arrancado do ambiente dos trabalhos.
Isso prova que não devemos julgá-los fracos pela forma como se apresentam. Eles são espíritos puros e iluminados, nenhum rabo de encruza vai conseguir resistir à tremenda força positiva que deles emana.
Entre esses espíritos, sem dúvidas, existem aqueles que ainda mantém a mentalidade infantil e não é muito difícil identificá-los em relação aos demais. As entidades que ainda mantém a mentalidade infantil e normalmente são trazidas por essa linha durante as festas, ficam rodeadas pelas crianças materiais e as outras não tanto. Nota-se que essas entidades realmente brincam como as nossas crianças, sendo que as outras permanecem mais dedicadas à direção dos trabalhos na mesma ocasião.
Alguns videntes sérios que conheci, me disseram que nesses trabalhos comparecem entidades que se apresentam na forma de crianças de diversas raças e outras entidades apresentam-se com a indumentária dos santos católicos e outros com mantos brancos, rosa ou azul. Essa diversificação mostra que a linha de Cosme e Damião é composta de espíritos de diversas categorias, mas todos eles de enorme evolução espiritual.
No aspecto negativo presenciei trabalhos nos quais o famoso exu mirim dominava os trabalhos, ocasião em que foram sempre violentos. Mordiam, chutavam e machucavam as pessoas presentes aos trabalhos. Não queriam refrigerantes ou doces, queriam apenas fumar e beber pinga com groselha. Um terreiro que permite esse tipo de atuação prova que o seu dirigente é mal preparado e ignorante, já que permite esse tipo de bandalheira dentro de seu

Marinheiro


A linha ou falange dos Marinheiros tem sua origem na linha de Iemanjá e são chefiados por uma entidade conhecida por Tarimá. São espíritos de pessoas que em vida foram marinheiros ou com eles tinham ligação.
São muito brincalhões e normalmente bebem muito durante os trabalhos, por esse motivo a sua evocação não é muito freqüente. O plano espiritual superior os evoca para descarga pesada do templo, desta forma a eles podemos pedir coisas simples, eles não são muito dados a falar ou dar consultas.
A descarga de um terreiro uma vez efetuada será enviada ao fundo mar com todos os fluidos nocivos que dela provem. Os marinheiros são destruidores de feitiços, cortam ou anulam todo mal e embaraço que possa estar dentro de um templo, ou ainda, próximo aos seus freqüentadores. 
Nunca andam sozinhos, quando em guerra unem-se em legiões, fazendo valer o princípio de que a união faz a força, o que os torna imbatíveis nesse sentido.
Na linha dos Marinheiros tem-se notícias de que alguns fazem curas e operações espirituais. Nunca conhecemos nenhum deles que agissem dessa forma de modo correto e nesse tipo de situação toda precaução é sempre necessária. Aprendemos que a atuação dessa linha sempre foi a descarga pesada de um terreiro e de seus médiuns.

Comentário do Pai de Santo
A linha dos Marinheiros é às vezes mal interpretada por aqueles que não a conhecem. Alguns os julgam espíritos de baixa evolução e outros os taxam de bêbados que só comparecem aos trabalhos para se embriagar. Nesse sentido constatei um sem fim de patifarias em nome de sua linha. Os mal preparados ou mistificadores transmitem o que eles não são ou não praticam.
Qualquer entidade que compareça a um trabalho, sempre o faz em obediência a outras entidades a elas muito superiores. Os Marinheiros têm um modo peculiar de se apresentar em nosso templo. Às vezes dão a impressão de estarem alcoolizados, em outros casos usam o termo “mareado” para a forma como permanecem nos trabalhos. Mareado é o termo usado para alguém que permaneceu muito tempo no mar a bordo de uma embarcação que balança muito e uma vez em terra firme não conseguem ficar em pé corretamente e por esse motivo o corpo balança até que o cérebro assuma a nova realidade do corpo.
Os Marinheiros são uma linha de grande força, especializada na descarga pesada de um terreiro, onde o termo...
“Já lavei meu tombadilho (piso do navio), já deixei tudo limpinho”
... é muito usado por eles, mostrando o seu objetivo em nossos templos. Por sua característica “diferente” de se apresentarem são às vezes mal interpretados pelas pessoas, o que é um erro

Boiadeiro



Os Boiadeiros são espíritos de pessoas que em vida foram vaqueiros ou peões e com o manejo do gado tinham ligação. São amplamente evocados pelo plano espiritual superior para a descarga pesada do templo, de seus médiuns e seguidores. Normalmente apresentam-se como os Caboclos e são muito autoritários.
É uma linha de trabalhadores extremamente poderosa contra as demandas espirituais, são trabalhadores de grande força e também não andam sozinhos. Quando em guerra unem-se em legiões, o que os torna imbatíveis contra as forças do mal. Em seus pontos cantados, sempre de boa rima, está sempre a figura do boi e do cavalo. Simbolicamente o boi representa a situação sobre a qual não se pode perder o controle. Nas descargas espirituais afastam obsessores os quais são sempre amarrados fluidicamente e em seguida afastados do templo.
O Boiadeiro usa basicamente quatro cores em suas guias: o vermelho dedicado a Ogum, o verde dedicado a Oxossi e o roxo por devoção a Santana. Santana é conhecida como a padroeira dos Boiadeiros e pela santa católica os boiadeiros têm enorme devoção. E utilizam o branco, por devoção a Oxalá considerado por eles como o "Rei dos boiadeiros".
Da mesma forma que os baianos, os boiadeiros depois de um certo comparecimento aos trabalhos, tornam-se amigos e confidentes e a eles podemos pedir ajuda em situações que necessitem muita energia.
Utilizam em seus trabalhos cigarros, berrantes, chicotes, laços de couro e apreciam bebidas como o vinho ou aguardente.
São muito respeitados no meio umbandista, já que provaram que trabalham basicamente na vibração de Ogum. Têm a devoção voltada para Santana e a direção de tudo o que fazem é voltada para Oxalá, o Rei dos boiadeiros.
Entre os protetores, acreditamos que os Boiadeiros são os mais evoluídos espiritualmente, são sempre muito sérios em tudo o que fazem e ensinam.
O Boiadeiro da mesma forma que os nossos Guias, não trabalha e nunca cruza a linha para a esquerda e com eles ninguém brinca, tenha a certeza disso, a tremenda força vibratória que invade o terreiro no momento da chegada e da incorporação da linha é sentido por todos, seja por médiuns ou aqueles que assistem aos trabalhos.

Comentário do Pai de Santo
Não existe feitiço, macumba, macumbeiro ou feiticeiro que consiga resistir a eles, ao menos nunca ouvi falar que um Boiadeiro perdeu um filho ou uma demanda, talvez o fato de andarem em legiões os tornem tão fortes.
Em todos os maus templos que conheci, não havia a figura ou a incorporação dos boiadeiros naqueles locais.  Agora você pode perguntar: Por que naqueles locais não diziam que a casa era dirigida por um Boiadeiro?
Explico o porquê:

"Com Boiadeiro ninguém brinca".

Os safados não eram burros o bastante para usarem o nome deles, já que se o fizessem, com toda certeza ficariam com a vida bem "amarradinha". Embora sejam considerados e respeitados como os Caboclos, os Boiadeiros não são tão evoluídos a ponto de não castigarem quem os desacata, ao contrário dos caboclos que jamais se dedicam a punir, seja a ofensa que for.

"Os Boiadeiros são poderosos aliados dos Guias da Umbanda".

Confie sempre neles e colha os resultados!

Oxossi


                   
                                                                      OXOSSI
Dia da semana: Quinta-feira.
Saudação: Okêaro!
Sincretismo: São Sebastião - Umbanda comemorado no dia 20 de Janeiro.
Cores: Verde na Umbanda
Símbolos: O arco e a flecha de ferro fundido.
Onde recebe oferendas: Nas matas.
Principais oferendas: Velas, charutos, frutas, suas comidas e bebidas.
Bebida: suco de frutas.
Elemento: Terra.
Algumas ervas: Folha de guiné, peregum, alecrim do cruzamento, manjericão, samambaia, etc.
Animais: Cervo, lebre e outros animais da selva.
Comida: Fruta, inhame, mandioca.
Domínio: As matas.
Particularidade: Trabalha com cura e pajelança.
Características: Ágil, esperto, inteligente, calmo, responsável, sossegado, fiel e muito curioso.

ALGUNS ITÃS 
O reino estava em festa. Na festa da colheita do primeiro inhame. Quando um pássaro mágico gigante pousou sobre o vilarejo, esse pássaro fora mandado pelas Iá Mi Oxorongá que não foram convidadas para o festejo. O rei convocou os melhores caçadores do reino e aquele que fracassasse seria punido com a morte. Oxotaborá, o caçador das cinquenta flechas, Oxotogi, o caçador das quarenta flechas, Oxotogum o caçador das vinte flechas e Oxotocanxoxô, o caçador de uma única flecha. Oxotaborá, Oxotogi e Oxotogum dispararam todas as suas flechas sem sucesso. Todos já temiam quando chegou a vez de Oxotocanxoxô. Sua mãe também com muito medo, foi consultar um babalaô e este falou: -Seu filho está a um passo da riqueza ou da morte. E a aconselhou em fazer um ebô que agradasse as feiticeiras. Foi sacrificada uma galinha, quando ela estava abrindo o peito da galinha o pássaro mágico relaxou o seu peito para receber a oferenda, neste momento seu filho Oxotocanxoxô, disparou sua única flecha que foi certeira no peito do pássaro mágico. Em comemoração o rei libertou todos os caçadores que falharam e o povo cantava chamando-o de Oxóssi que na língua local quer dizer "O Caçador Oxô é Popular".
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Olodumaré incumbiu Orunmilá a trazer-lhe uma codorna. Como para Orunmilá isso era uma tarefa difícil ele então passou esta tarefa a Oxóssi.
Oxóssi ficou agradecido por tal missão e prometeu que na manhã seguinte ele traria a codorna.
Na manhã, quando Orunmilá foi buscar a codorna, o caçador abre a porta da casa enfurecido, pois a codorna havia sumido. Perguntou a sua mãe e esta fez pouco caso. Orunmilá exigiu que Oxóssi fosse buscar outra codorna.
Oxóssi caçou outra codorna e a guardou no embornal. Procurou Orunmilá e eles se dirigiram até Olodumaré. Este agradecido fez de Oxóssi o Rei dos Caçadores. Oxóssi contente com o título pega seu arco e atira uma flecha ao acaso, dizendo que esta flecha iria acertar o coração de quem tivesse roubado a primeira codorna.
Chegando em casa, Oxóssi encontra sua mãe
morta com uma flecha no coração, arrependido do que fizera Oxóssi nega o título recebido de Olodumaré.
Oxóssi na Umbanda é considerado patrono da linha dos caboclos, atuando para o bem-estar físico e espiritual dos seres humanos.
Segundo esta religião, Oxóssi é figura representativa de uma das sete forças principais de Deus: a força da luta, do trabalho, da providência e da afirmação positiva. Assim, para a Umbanda, Oxóssi representa uma das sete forças primordias de Deus, pertencendo ao pólo positivo das energias espirituais, expandindo, irradiando e impelindo os seres para a construção vigorosa de seus destinos, bem como garantindo que os mais fragilizados encontrem doutrinação firme e amorosa, desenvolvendo seu saber religioso e sua fé.
A figura de Oxóssi tem origem na mitologia africana, para a qual seria um antepassado africano divinizado, filho de Yemanjá, irmão de Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó, localizada na África sudanesa - de onde provêm os povos nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje. Também é considerado o caçador por excelência; o arqueiro de uma flecha só - sempre certeira.
A Umbanda, considerada por muitos como fundada em 1908, é expressão do sincretismo ocorrido no Brasil em razão da perseguição religiosa aos cultos africanos. Por reunir elementos africanos, espiritualistas e cristãos, a figura de Oxóssi pode aparecer, muitas vezes, misturada à figura católica de São Sebastião, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e estados do demais centro -sul do Brasil, e São Jorge, no estado da Bahia.

Ritos, Símbolos e Oferendas

Por não ser uma religião codificada, a Umbanda apresenta variação de ritos, símbolos e oferendas. Em geral, considera-se que o dia de Oxóssi é quinta-feira e seu símbolo seria o arco e a flecha em ferro fundidos. As oferendas a Oxóssi na Umbanda - consideradas pela grande maioria de seus seguidores como ritos que potencializam a energia dos Orixás - são de elementos correlatos à do chacra do plexo solar, bem como ao comprimento de onda de cor amarela. Assim, suas oferendas haveriam de se aproximar de tal padrão energético, seja pela cor do elemento, seja por sua composição. Alguns exemplos de oferendas comuns em vários centros e tendas umbandistas: milho cozido; côco em lascas; girassol; rosas brancas; velas brancas e amarelas; cerveja; licor de caju; flores do campo; entre outros. Por ser um orixá caçador, logo os negros o associaram a São Jorge, já que este é representado de armadura matando um dragão.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Preto Velho



Pretos velhos ou Pretos-velhos são entidades de umbanda, espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos[1] que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. São divindades purificadas de antigos escravos africanos.[2] Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
O preto velho, na umbanda, está associado aos ancestrais africanos, assim como o caboclo está associado aos índios e o baiano aos imigrantes nordestinos.[3]
São entidades que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados à Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina Umbandista do Tríplice Caminho (AUMBANDHAM - alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade), trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizam de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai José de Angola, que se utiliza de um preparado de "guiné" (pedaços de caule em infusão com cachaça) que coloca nas mãos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se também de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitória que está por vir.
São os mestres da sabedoria e da humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.
Os Pretos Velhos: Os espíritos da humildade, sabedoria e paciência.
Os Pretos Velhos são entidades cultuadas pelas religiões afro-brasileiras, em especial a Umbanda. Nos trabalhos espirituais desta religião, os médiuns incorporam entidades que possuem níveis de evolução e arquétipos próprios. Estas se dividem em três níveis:
As Crianças – chamadas beijada, são espíritos ditos mortos quando ainda criança que representam a pureza, a inocência, daí sua característica infantil.
Os Caboclos – onde se incluem os Boiadeiros, Caboclos e Caboclas, representam a força, a coragem, portanto apresentam a forma do adulto, do herói, do guerreiro, do índio ou soldado.
Os Pretos Velhos – incluem os Tios e Tias, Pais e Mães, Avôs e Avós todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a fé. A sua característica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.
A grande maioria dos terreiros de Umbanda, assim também suas entidades possuem a fé Cristã, ou seja, acreditam e cultuam Oxalá (no sincretismo com o catolicismo Jesus). Entidades aqui tomada no sentido de espíritos que auxiliam aos encarnados, o mesmo que guia de luz. Segundo o pesquisador Rafael Dias, o preto velho é uma espécie de metáfora afro-brasileira de Jesus Cristo.[3]
A característica desta linha seria o conselho, a orientação aos consulentes devido a elevação espiritual de tais entidades, são como psicólogos, receitam auxílios, remédios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.
Os Pretos velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que só ouviram falar destas religiões afro-brasileiras. O Preto velho é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza, o cachimbo.
Os nomes de alguns Pretos Velhos comuns de que se tem notícia são Pai João, Pai Joaquim de Angola, Pai José de Angola, Pai Francisco, Vovó Maria Conga, Vovó Catarina. Pai Jacó , Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luís, Mãe Maria, Mãe Cambina, Mãe Sete Serras, Mãe Cristina, Mãe Mariana, Maria Conga, Vovó Rita, Vovó Joana dentre outros.
Na Umbanda os Pretos velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura no Brasil.
Os pontos servem para saudar a presença das entidades, firmar sua força durante os trabalhos espirituais e envolver a todos presentes, mas principalmente aos médius de incorporação, como uma harmonia a ajudá-los a se desligarem para que esta ocorra.

Feliz 2/2 Salve Yemanja dia da nossa Mae


Sarava Iemanjá